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Eterno
vejo o céu acinzentado
Nada posso fazer,
mal posso me mexer
a dor de minha alma corta minhas asas
e me prende no chão
é mais forte que tudo,
não posso esconder o peso em meu meu peito
Sonho com a chuva de restauração
que sararia minhas feridas
e curaria meu cansado coração
em meio ás cinzas,
sinto-me como um pássaro ferido
que teve suas asas cortadas
junto com sua vontade de voar
coberto de sangue, de lagrimas e em desespero
Tendo encontrar uma solução pra acabar com a dor
Mas no final,
vejo que não existe solução
Vejo que a chuva não virá
Vejo que a dor nunca passará...
Afinal, sou apenas um pássaro ferido
sem as asas,
tomado pela dor
sem identidade
sem valor...
- Paula Rocha
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